November 11, 2021
13:50
ESP
Análise de dados para inspirar questões-chave de pesquisa
Mariana Lopez
Preencher a lacuna entre os dados qualitativos e quantitativos não é tarefa fácil. Muitas vezes, os dados qualitativos e quantitativos pertencem a equipes diferentes e que não se comunicam entre si. Algumas vezes um produto ou experiência pode distorcer a tomada de decisão ao incluir apenas uma categoria de dado. Entretanto, a simbiose é importante para encontrar oportunidades de melhoria contínua. Podemos usar os dados quantitativos para iniciar discussões e conduzir pesquisas e experimentos de design. Nesta palestra falaremos sobre as diferentes ferramentas que os produtos podem usar para coletar dados e as diferentes categorias de dados quantitativos. Além disso, abordaremos como estabelecer um processo que leve a uma pesquisa profunda, experiências e validações de design. Examinaremos alguns exemplos de como os dados quantitativos levaram à inovação quando acompanhados por pesquisas qualitativas. Por exemplo, um produto onde estou trabalhando atualmente cria soluções de e-commerce para seus clientes. Uma loja tem três vezes a taxa de conversão em comparação com outras lojas similares, o que levou a iterações de design fracassadas que tentaram imitar o visual e a sensação daquela loja. Porém, transformamos a forma como esta equipe lidava com os dados e criamos um processo para explorar as motivações dos usuários que visitavam esse site. Em particular, através de entrevistas contextuais, para descobrir como suas necessidades estavam sendo atendidas e o que conduzia à maior conversão, para podermos replicar isso em diferentes lojas.
Mariana Lopez
Service Designer - Organization of Organizations
(They - Them)
A Mariana tem mais de 10 anos de experiência na pesquisa de campo da HCI, gerenciando projetos, criando arquiteturas de informação, projetando interação e testes de usabilidade para aplicações web e móveis. Desde a concepção da ideia, até a metamorfose e a melhoria contínua dos produtos existentes. Sempre criando processos centrados no ser humano, seja em novas equipes ou ajudando a transformar equipes que tradicionalmente não envolvem o usuário. Colaborou na criação dos departamentos de Design de Experiência do Usuário e contribuiu para a criação de sua estratégia de pesquisa e design.