Hoje enfrentamos diariamente centenas de problemas perversos, ou como é conhecido em inglês, wicked problems. Estes são problemas que não podem ser resolvidos de forma simples e unilateral, mas devem ser enfrentados de forma colaborativa e participativa. Contudo, a participação não é simples, ela tem seus próprios desafios e complexidades. Como designers, temos o objetivo de apoiar e promover a participação, atuando como articuladores sociais e colocando as ferramentas do design a serviço das comunidades. Em parceria com a Fernanda, trabalhamos em vários projetos sociais que abordam questões complexas, tais como educação, saúde e migração. Neste sentido, percebemos que a participação tem três requisitos fundamentais: deve ser gerenciada, contextualizada e crítica. Nesta palestra, vamos rever estes três conceitos, mostrar casos e situações da vida real para demonstrar a relevância de uma participação inclusiva.